Seminário: Mundo do Trabalho
Evento reuniu trabalhadores, sindicalistas e empresas
Retomando as atividades presenciais pós-pandemia, o SITRAMONTI-MG (Sindicato dos Trabalhadores em Montagens, Manutenções e Prestação de Serviços nas Áreas Industriais e Eletromecânica em Expansão de Usinas de Minas Gerais) e a FENATRACOP (Federação Nacional dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Pesada) realizaram o seminário intitulado Mundo do Trabalho, com a presença de trabalhadores e trabalhadoras, sindicalistas e representantes de empresas.
Volta das Atividades Presenciais
O evento faz parte das atividades ligadas à data-base 2025/2026 da categoria de Montagem e Manutenção Industrial de Minas Gerais e foi aberto pelos presidentes do SITRAMONTI-MG, José Geraldo Domingues, e da FENATRACOP, Wilmar Gomes dos Santos, que deram as boas-vindas aos presentes e agradeceram a presença de todos.
José Geraldo aproveitou para informar que o seminário faz parte da retomada das atividades presenciais que foram paralisadas durante a pandemia e que, de agora em diante, vai fazer parte do calendário do sindicato.
Wilmar reforçou que a FENATRACOP é a legítima federação que representa os trabalhadores da montagem industrial em Minas Gerais, apesar da interferência de outras entidades. Ressaltou que as negociações trabalhistas não são fáceis e que, embora muitos patrões só visem lucros e azar dos trabalhadores, reconhece que não são todos e ainda existem aqueles com vontade de trabalhar em vias de mão dupla, nas quais todas as partes têm vantagens financeiras, trabalhistas e sociais.
José Geraldo aproveitou para informar que o seminário faz parte da retomada das atividades presenciais que foram paralisadas durante a pandemia e que, de agora em diante, vai fazer parte do calendário do sindicato.
Wilmar reforçou que a FENATRACOP é a legítima federação que representa os trabalhadores da montagem industrial em Minas Gerais, apesar da interferência de outras entidades. Ressaltou que as negociações trabalhistas não são fáceis e que, embora muitos patrões só visem lucros e azar dos trabalhadores, reconhece que não são todos e ainda existem aqueles com vontade de trabalhar em vias de mão dupla, nas quais todas as partes têm vantagens financeiras, trabalhistas e sociais.
Reforma Previdenciária atrasa Aposentadoria
Para ministrar a palestra foi convidado Reinaldo de Oliveira, mediador de relações trabalhistas e sindicais, consultor de recursos humanos, com vasta experiência em previdência social e perito judicial.
Reinaldo iniciou a fala agradecendo a oportunidade de mais uma vez estar diante de trabalhadores, sindicalistas e patrões para, na sequência, avaliar que, apesar do avanço na expectativa de vida, o trabalhador brasileiro não consegue usufruir da aposentadoria depois da última reforma previdenciária.
Reinaldo iniciou a fala agradecendo a oportunidade de mais uma vez estar diante de trabalhadores, sindicalistas e patrões para, na sequência, avaliar que, apesar do avanço na expectativa de vida, o trabalhador brasileiro não consegue usufruir da aposentadoria depois da última reforma previdenciária.
Programação Previdenciária
Outro fator importante, segundo ele, é que os brasileiros, em geral, não têm uma programação previdenciária e frisou a importância do planejamento previdenciário para uma aposentadoria sem surpresas.
Além da reforma previdenciária, Reinaldo abordou as reformas trabalhista e tributária, as composições inflacionárias na economia brasileira e como o cenário atual impacta as relações trabalhistas e as tarifas de exportações e de importações.
Reinaldo também explicou a “pejotização”: empresas usando as MEI´s para terceirizar a produção. Neste aspecto, com a reforma trabalhista, toda atividade produtiva pode ser terceirizada; “é legal, tá na reforma! Mas, quanto ao bem-estar de vida do cidadão... é zero! Sem garantias de aposentadoria por idade, mas um grande negócio para as empresas”.
Reinaldo finalizou a palestra deixando uma para-casa: "fatores de risco profissional de natureza psicossocial", referentes a elementos na organização, gestão e interação social do trabalho que podem causar danos à saúde mental e física do trabalhador, como por exemplo, excesso de carga de trabalho, pressão por resultados, conflitos interpessoais e falta de suporte.
Além da reforma previdenciária, Reinaldo abordou as reformas trabalhista e tributária, as composições inflacionárias na economia brasileira e como o cenário atual impacta as relações trabalhistas e as tarifas de exportações e de importações.
Reinaldo também explicou a “pejotização”: empresas usando as MEI´s para terceirizar a produção. Neste aspecto, com a reforma trabalhista, toda atividade produtiva pode ser terceirizada; “é legal, tá na reforma! Mas, quanto ao bem-estar de vida do cidadão... é zero! Sem garantias de aposentadoria por idade, mas um grande negócio para as empresas”.
Reinaldo finalizou a palestra deixando uma para-casa: "fatores de risco profissional de natureza psicossocial", referentes a elementos na organização, gestão e interação social do trabalho que podem causar danos à saúde mental e física do trabalhador, como por exemplo, excesso de carga de trabalho, pressão por resultados, conflitos interpessoais e falta de suporte.
Hapvida
Vale registrar a participação da executiva comercial da Hapvida, Bruna Azevedo Miguel, que fez uma explanação da atuação da operadora de saúde em Minas Gerais e no Brasil, apresentando gráficos da eficiência da empresa em relação às concorrentes e oferecendo diferenciais, tanto no tempo de carência, quanto na rede hospitalar, e com a odontologia integrada a alguns planos.
O Seminário Mundo do Trabalho foi realizado neste 24 de abril de 2025, no auditório da sede do SITRAMONTI-MG, em Belo Horizonte, Minas Gerais.
O Seminário Mundo do Trabalho foi realizado neste 24 de abril de 2025, no auditório da sede do SITRAMONTI-MG, em Belo Horizonte, Minas Gerais.
Apresentação em PDF
O SITRAMONTI-MG e a FENATRACOP, em parceria com o palestrante, Reinaldo de Oliveira, estão disponibilizando as lâminas da apresentação do seminário, em PDF, para quem quiser conhecer mais e se aprofundar nos assuntos que estão mudando os cenários econômicos brasileiros nos últimos anos, nos dias atuais e, também, que vão influenciar as próximas décadas e as futuras gerações.